quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Sobre GESTÃO DE PESSOAS.


Recursos Humanos : uma área em ebulição

Mudança é a realidade de qualquer organização.
Competitividade é vivenciada todos os dias até de maneira cruel, onde somente o melhor é que vence.
Mas o que é ser o melhor no contexto das empresas?
Ser o melhor está diretamente relacionado a ser escolhido pelos clientes, de forma que eles enxerguem valor em nossa oferta.
Mas o que está efetivamente relacionado a nossa oferta hoje ?
Invariavelmente, ser a melhor oferta aos olhos dos clientes depende essencialmente de entender quem é o cliente, o que precisa, o que valoriza e as mudanças de perspectivas e necessidades que também acontecem com ele diariamente. 
A diferenciação vai além das fronteiras associadas ao produto, pois vivemos a era da comoditização de produtos em uma escala de tempo muito reduzida. Então como ser criativa, diferenciada, conquistar clientes e ainda por cima, atingir resultados cada vez melhores?
Tudo isso passa e é exercido pelas pessoas que compõe uma organização. Acionistas, líderes e colaboradores no âmbito interno emprestam a uma organização a sua unicidade e é somente a partir disto que uma empresa pode se tornar competitiva.
E como orquestrar esse organismo vivo na direção desta tão sonhada diferenciação?
Será que não é chegada a hora de nos perguntarmos “ De que forma podemos envolver pessoas para que elas entendam de pessoas e conquistem a mente e o coração de pessoas?
Neste contexto, a “boa gestão de pessoas“ , passa a ser fundamental para os resultados de qualquer organização . Mas não basta mais fazer direito o que deve ser feito.
A gestão deve ser estratégica, finamente sintonizada à identidade e visão de futuro da organização, além de garantir as condições essenciais ao trabalho.
E como tal, esse desafio coloca em uma profunda ebulição a Área de Recursos Humanos. Modelos tradicionais não surtem mais efeito, afinal, temos Geração Y, Geração X, Geração Isso ou Aquilo ..,  entre tantas convivendo juntas, cada qual com seu perfil, seus sonhos, habilidades e competências.
Para que os profissionais que trabalham em Recursos Humanos possam atuar neste contexto tão desafiador, será preciso desafiá-los constantemente .
Colocá-los em situações difíceis onde para entender de gente será preciso primeiro entender de negócios, de clientes, de finanças, de planejamento etc etc etc.
Será preciso refletir e contextualizar sob cada situação, onde os modelos prontos servem apenas como referências vivenciadas.
E com um olhar determinado, conhecer a dinâmica coletiva existente em uma organização que como um ser vivo e único, requer um olhar também único. Requer uma visão sistêmica, integrada, coletiva e personalizada.
Desenvolver líderes capazes de administrar toda essa dinâmica,.talvez seja o maior desafio desta atividade. Porque sem bons líderes, afinados com as crenças e valores da organização e com um profundo conhecimento do mercado e de seus clientes, uma empresa não conseguirá acessar seus colaboradores e envolvê-los em uma “causa comum “ , sem que os mesmos precisem abandonar suas “ causas pessoais “.
Somos todos seres humanos, com suas histórias pessoais de vida, sonhos, ambições, tudo reunido em um mesmo contexto, mas todos, sem exceção, querendo crescer e ser felizes.
Talvez seja este o ponto de partida da nova gestão de recursos humanos: a linha tênue e comum que nos une na direção de um mesmo objetivo, que embora podendo ser traduzido por diferentes caminhos, seja essencialmente igual em suas intenções . 

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Janelas da Alma.

Amanhã começamos as aulas. Tempo bom, de muitas trocas, de alegrias, de decepções mas sempre de crescimento. Somos apenas facilitadores e estimuladores do conhecimento. E temos que nos reinventar sempre, questionar sempre os modelos enraizados que se refletirmos mais profundamente, de nada mais valem. Acho que está na hora de nós professores ajudarmos nossos estudantes ( porque aluno é passivo - essa eu aprendi com o prof. Dr. Cesar Nunes ) a retornarem a sua essência, a buscar uma transformação que vai além da busca de uma profissão. Afinal o mundo do trabalho trata-se de "Gente Servindo Gente". Parece que esquecemos de servir... Servir a causas nobres, a fé, a crença em um DEUS que nos ama, a família, aos amigos , a boa educação, ao respeito pelo outro, àqueles que precisam de ajuda. Servir a nós mesmos com pensamentos e atitudes melhores, com uma fé inabalável de que "os bons são a maioria "          (assim como está no comercial da Coca Cola - genial ) . Servir a nossa identidade, ao nosso crescimento e principalmente de todos que estão a nossa volta, pois ( xiiii de novo - dar e receber .... ) quanto mais pessoas crescerem , mas nós também cresceremos. Será que é uma utopia querer um mundo melhor? Talvez sim, talvez não, o fato é que se trabalharmos de maneira concreta tomando pequenas atitudes a nossa volta, conseguiremos mudar algo quando unirmos esses pequenos movimentos. Por isso que ministrar aulas é uma atividade que me estimula muito, pois acredito firmemente que posso fazer a minha parte junto aos estudantes, ou serão amigos, ouvintes, testemunhas, interlocutores, verdadeiros agentes da transformação.

"Bora" abrir as janelas da alma!