O perdão
aos outros é apenas um modo de dizermos aos outros que já nos perdoamos.
Perdoarmo-nos é restabelecer a nossa própria unidade, a nossa inteireza diante
da vida, é unir outra vez o que a culpa dividiu, é uma aceitação integral
daquilo que já aconteceu, daquilo que já passou, daquilo que já não tem jeito;
é o encontro corajoso e amoroso com a realidade.
Somente
aqueles que desenvolveram a capacidade de auto-perdão conseguem energia para
uma vida psicológica sadia. A criança faz isto muito bem. O perdão é a própria
aceitação da vida do jeito que ela é, nos altos e nos baixos. O auto-perdão é a
capacidade de dizer adeus ao passado, é a aceitação de que o passado é uma
fantasia, é apenas saber perder o que já está perdido. O auto-perdão é um sim à
vida que nos rodeia agora, é uma adesão ao presente, à única coisa viva que
possuímos, que são nossas possibilidades neste momento. Não podemos abraçar o
presente, a vida, o passado e a morte ao mesmo tempo. O perdão é uma opção para
a vida, o auto-perdão é a paciência diante da escuridão, é o vislumbre da
aurora no final da noite. O auto-perdão é o sacudir da poeira, é a renovação da
auto-estima e da alegria de viver, é o agradecimento por sabermos que mais
importante do que termos cometido um erro é estarmos vivos, é estarmos
presentes.
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
AUTO PERDÃO: Experimente!
Uma cliente, amiga a Osana da Almacom, me passou um texto muito interessante. Ele fala de nossas mais "arrogantes" intenções de sermos perfeitos e por conta de nossa insignificante condição existencial, nunca seremos perfeitos e aí sentimos a culpa. O texto é de Antônio Roberto Soares - "Culpa , a Busca da Perfeição " é muito bom a medida que nos faz refletir sobre nossas intenções e pensamentos, de forma a gerar em nossa mente a capacidade de errarmos para podermos melhorar. Melhorar não significa ser perfeito. Quanto mais a gente erra, mais a gente aprende e melhora. Esse é o melhor da vida. E como ninguém é perfeito, temos que eliminar a culpa e nos perdoarmos, deixar nosso eu ideal e viver o eu real. Reproduzo um trecho muito interessante sobre o perdão:
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